Abelha Bugia
URUÇU AMARELA OU BUGIA (Melípona mondury)
Esta abelha é conhecida popularmente por este nome por ter a mesma coloração do macaco bugio nativo da região de ocorrência dessa espécie, a qual possui um tom de amarelo ouro que percorre por todo corpo apresentando tegumento com variação do negro ao ferrugíneo e corpo recoberto de pelos ferrugíneos, amarelos, a espécie varia de tamanho entre 11 e 13 mm.
COMPORTAMENTO
A Bugia tem como característica ser um espécie muito mansa, vivendo em grandes colônias de 3000 a 5000 indivíduos no qual se consideram insetos com uma grande população para o gênero.
Se instalam preferencialmente em ocos de árvores grandes e ocorrem em regiões mais úmidas, se encontrando exclusivamente na Mata Atlântica, seu ninho é constituído principalmente de barro, em forma de raias convergentes, tendo presença de resinas vegetais de tom avermelhado tornando a entrada bem característica da espécie.
Seus principais predadores são pássaros, lagartixas, aranhas e formigas e o ser humano que causa danos a sua área nativa com desmatamentos e pelos defensivos agrícolas aplicados em áreas rurais que acabam ocasionando a morte dessas abelhas.
REGIÕES DE OCORRÊNCIA
Como esta espécie de abelhas se dá na Mata Atlântica, seu endemismo se dá em regiões úmidas, ela pode ser encontrada naturalmente nas regiões do Rio Grande do Sul até a Bahia, com mais foco nas regiões litorâneas, por ser regiões quentes e úmidas.
MEL
A principal florada em que a abelha de beneficia para produção é a da uva japonesa (Hovenia dulcis) que ocorrem nos meses de outubro e novembro além de se beneficiar das floradas de angico (Parapiptadenia rigida) e de camboatá vermelho (Cupania vernalis) além de eucaliptos de todas as espécies.
Seu mel produzido pelas Bugias é único, de coloração escura e bastante apreciado pelos consumidores, ele possui grande concentração de sais minerais e é muito apreciado no exterior, na Europa onde é considerado um mel dietético.
